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TJ-SP tem 323 carros parados há 3 meses

08:58 | Jan. 16, 2013
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Tipo Notícia
Mais de 300 veículos modelo Doblò, "a serviço do Poder Judiciário", estão parados há três meses no amplo estacionamento do Complexo Judiciário Ministro Mário Guimarães, na Barra Funda, em São Paulo, à espera de uma destinação. Os veículos deveriam estar sendo usados para transportar processos, funcionários, jurados e assistentes sociais que apoiam Varas de Infância e Família em São Paulo.

Juízes do fórum disseram que a maior parte da frota foi estacionada ali em fins de outubro e, desde então, não teve nenhum uso.

O Tribunal de Justiça do Estado, responsável pela compra, informou que a renovação da frota faz parte da "eficiência de gestão" implementada em todos os setores da corte implementada pelo presidente Ivan Sartori, há um ano no comando do TJ.

Ao todo, são 323 Fiat Doblò parados, com preço unitário de R$ 41.385, - foram R$ 13,36 milhões por todo o comboio. Segundo o tribunal, a aquisição foi realizada pelo critério do "menor preço".

Servidores e magistrados consideram que veículos oficiais parados podem caracterizar desperdício de recursos públicos se não tiverem uso imediato ou no mais curto espaço de tempo após sua compra. Os carros estão estacionados lado a lado sem proteção, castigados pela chuva e pelo sol.

O Tribunal de Justiça do Estado destaca que os carros foram comprados para "substituição da frota obsoleta". Segundo o TJ, receberão os novos veículos as unidades judiciárias cuja frota é do período de 1998 a 2003 - os veículos são Kombis, Pálio, Corsa, Gol e Santana.

Os Fiat Doblò "estão estacionados no local em que o Tribunal de Justiça de São Paulo considerou adequado para o abrigo enquanto a documentação de cada veículo, necessária à circulação, não se completa", segundo o tribunal.

"Em prazo máximo de 40 dias estarão em seus destinos, as unidades judiciárias entregarão os antigos e retirarão os novos", informou a Assessoria de Imprensa do TJ. "O Tribunal de Justiça adquiriu esses veículos para renovar a frota de comarcas do interior e da capital", observa Rosangela Sanches, diretora de Comunicação Social do TJ-SP. "Serão utilizados, e muito." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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