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Falcão: PT terá como agenda reforma política em 2013

19:16 | Jan. 01, 2013
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Após o impacto partidário das condenações de suas lideranças no julgamento do mensalão em 2012, o PT terá como agenda principal, neste ano, a campanha pela reforma política e a defesa do financiamento público de campanha. "Vamos iniciar uma campanha forte, quem sabe até com coletas de assinaturas nas ruas", disse o presidente nacional do partido, Rui Falcão, após a posse nesta tarde do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).

Sem citar nomes, o dirigente admitiu erros do PT no passado, como em não identificar adequadamente os adversários, demorar para firmar alianças e, "principalmente em alguns momentos, termos enveredadas em práticas que são correntes em outros partidos, que o PT não deveria ter enveredado", disse Falcão. "Toda agenda de atualização significa aprender com o passado, com os erros e acertos e ainda projetar o futuro", completou.

Indagado sobre quem seriam os adversários do PT, Falcão citou o DEM, PPS e PSDB na política parlamentar, e voltou a afirmar que "há uma oposição extrapartidária localizada em grandes grupos econômicos que não se conformaram até hoje pelas transformações que o País (teve nos últimos anos)". Apesar de também não nominar qual seria essa oposição, Falcão alertou: "há um perigo muito grande de esses empresários procurarem assumir funções que não lhe competem, inclusive se sobrepor à soberania, que é do povo".

Já entre as principais atividades partidárias em 2013, o PT ressaltará os dez anos à frente do governo federal, além de realizar um processo de eleições diretas para suas lideranças. "Vamos comemorar e consolidar o futuro nesses dez anos de governo do PT", disse.

Por fim, Falcão avaliou que o governo de Haddad vai ser de intensa participação popular e "certamente" os movimentos sociais terão as demandas atendidas. Apesar da crise financeira, com a dívida do município considerada insustentável pelo próprio Haddad, o presidente nacional do PT afirmou que a Prefeitura "está mais arrumada agora do que no governo (Celso) Pitta", numa referência ao momento da posse da ex-prefeita e atual ministra da Cultura, Marta Suplicy.

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