Em Belém, nova secretária de Finanças não paga IPTU
A execução fiscal contra Sueli Azevedo, movida pela fazenda pública municipal que ela agora comanda, tramita na 5ª Vara de Fazenda da capital desde janeiro do ano passado e o valor da causa foi arbitrado em R$ 1.090,77. A secretária já foi citada pela juíza Odinéia Tavares para pagar o débito, mas ainda não se manifestou.
Procurada, Sueli Azevedo não quis falar, mas em nota afirmou que sua relação como contribuinte do IPTU nada tem a ver com o cargo que agora ocupa na prefeitura de Belém. Ela não informou quando pretende pagar a dívida e nem respondeu sobre o desconforto de cobrar do contribuinte inadimplente um débito que ela própria se recusou a pagar.
A cobrança do IPTU, assim como outros impostos, só entra na fase de execução judicial depois de esgotada a fase administrativa para recebimento da dívida. Em Belém, antes mesmo que o caso vá à justiça, a prefeitura chega a reduzir em até 90% a cobrança de juros e correção do débito principal.
Sueli Azevedo, recentemente, embora fosse bem remunerada como secretária de Planejamento e Finanças do TJ paraense, requereu e teve deferido o benefício da assistência judiciária gratuita na concessão de alvará de sepultura para transferência de propriedade de um jazigo no cemitério de Santa Isabel, em Belém, onde a mãe dela está sepultada. Por lei, a gratuidade só é concedida a pessoas comprovadamente pobres.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente