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Vereadores denunciam "paralisia administrativa" na gestão Luizianne Lins

Parlamentarem reclamaram das dívidas financeiras da Prefeitura que estariam prejudicando a população. Até vereadores da base aliada apresentaram críticas

12:51 | 11/12/2012
Durante sessão desta terça-feira, 11, na Câmara Municipal de Fortaleza, vereadores denunciaram o que classificam de "paralisia administrativa" neste fim da gestão Luizianne Lins (PT). Alguns deles, inclusive, integram a base de apoio da petista.

A primeira a se manifestar foi a vereador Eliana Gomes (PCdoB). Ela denunciou atrasos nos pagamentos de convênios com entidades que cuidam de crianças e adolescentes. Algumas delas, inclusive, são creches.

Em seguida, o vereador Eron Moreira (PV) afirmou que a cidade está passando por um processo de sucateamento nos últimos dias da atual administração. Isso porque a Prefeitura não estaria dando conta de seus compromissos financeiros, a exemplo dos salários dos funcionários terceirizados da Saúde vinculados ao IDGS.

"Fortaleza está sem recursos, sem dinheiro. Essa história de dizer que a atual gestão vai deixar R$ 500 milhões para o próximo prefeito a gente não está observando. O que estamos vendo é a prefeita toda semana em Brasília com o pires na mão pedindo dinheiro, principalmente no Ministério da Saúde", reclamou Moreira.

O vereador João Alfredo (Psol) foi mais duro nas críticas, afirmando que a administração municipal está "acéfala". "Não estamos vendo ela (prefeita Luizianne Lins) administrar, governar", destacou.

Segundo ele, a falta de recursos para a Saúde atualmente se deve à decisão da prefeita de inaugurar o Hospital da Mulher, a todo custo, antes do início da campanha eleitoral. "Fica aqui a suposição de que foi tudo para o Hospital de Mulher, e se causou um rombo na saúde pública".

E acrescentou: "Ficamos angustiados com esse fim de gestão, que se assemelha a um fim de feira, a um fim de festa, a um fim de linha. Mas ainda há tempo para repor essa situação".
Redação O POVO Online

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