União atende a 94% dos pedidos de informação
"Os números são uma resposta veemente aos catastrofistas que diziam que não estávamos preparados, que a transparência não era algo da nossa cultura", sustentou Jorge Hage em palestra no seminário Transparência e Controle da Corrupção, promovido pelo Movimento Ministério Público Democrático, entidade não governamental que reúne promotores e procuradores de todo o País.
Segundo o ministro, no Brasil "você tem que criar a pressão social, porque aí as coisas acontecem", - uma referência à demanda por informação.
O balanço da CGU aponta também que 6% dos pedidos foram a recursos. Do total de 3.095, já foram respondidos 2.789 e 306 encontram-se em tramitação.
Os órgãos mais demandados são a Superintendência de Seguros Privados (Susep, com 6.622 pedidos), o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS, com 3.871) e o Banco Central (com 2.060).
Hage afirmou, durante o evento, que alguns dos problemas e desafios enfrentados até agora pelo Executivo Federal são pedidos que chegam como sendo de informação, mas são, por exemplo, consultas, reclamações ou denúncias; a mudança do objetivo do pedido, quando o cidadão recorre após uma resposta negativa; e ainda casos que dividem a própria CGU, como pedidos de informação sobre os pedidos de informação.
Segundo o ministro, há na Controladoria quem diga que eles devem ser atendidos e há quem defenda tratar-se de questões pessoais.