Os réus condenados no julgamento do mensalão não terão direito a prisão especial, segundo o ministro Joaquim Barbosa, relator do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira, 13. Barbosa explicou que esse tipo de benefício cabe apenas em casos de prisão provisória. Ele se recusou a falar especificamente de pessoas julgadas no processo.

"A prisão especial é só para quem está cumprindo prisão provisória, e não [pena] definitiva", lembrou Barbosa, que assume a presidência interina da Corte Supremo a partir da próxima segunda-feira, 19. Na saída do Congresso, o ministro disse ainda que não falaria sobre o julgamento do mensalão porque o caso ainda está em andamento.

O ministro fez uma visita na manhã desta terça-feira, 13, aos presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para convidá-los para sua posse. No caminho, o ministro evitou falar sobre o impacto que o julggamento poderia ter na maniera de se fazer política no País. "Não tive tempo de pensar. Estou tão ocupado que nem os jornalis eu consigo ler", afirmou Barbosa.

Redação O POVO Online