PF apreende 18 malotes de documentos em 6 estatais
O diretor foi preso em sua residência pouco depois das 6 horas da manhã desta sexta-feira e não ofereceu resistência. A defesa informou que pediu acesso aos autos para poder se posicionar. Os demais órgãos públicos que sofreram buscas foram o Ministério da Educação, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Advocacia-Geral da União (AGU) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), embora investigada, não foi alvo de buscas, conforme havia sido informado inicialmente por fontes policiais.
Em Brasília, onde a PF cumpriu três mandados de prisão e duas conduções coercitivas, foram feitas buscas em 18 endereços. Foram aprendidos discos rígidos de computador, mídias digitais e documentos, que passarão por análise técnica. Foram apreendidos também dois veículos, entre os quais um Land Rover.
As equipes empregaram cerca de cem homens em 30 viaturas. Os policiais encontraram colaboração em todos os órgãos públicos e endereços e não houve confrontos, segundo informou o delegado José Galdino, responsável pelas diligências em Brasília. Os envolvidos no esquema são acusados de corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, falsidade documental e tráfico de influência.