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Russomanno é quem mais faz críticas na TV

09:00 | 01/10/2012
Em 17 dias de horário eleitoral na TV em São Paulo, o líder nas pesquisas, Celso Russomanno (PRB), foi o candidato a prefeito que usou, proporcionalmente, mais seu tempo no ar para criticar adversários e a gestão do atual prefeito, Gilberto Kassab (PSD). Fernando Haddad (PT) dedicou a maior parte do tempo a propostas e José Serra (PSDB), às suas realizações.

Os dados constam de levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo. Restam apenas dois programas de TV dos candidatos à Prefeitura: um nesta segunda-feira e outro na quarta-feira (3).

Com menos de um terço do tempo dos outros dois postulantes ao cargo, o candidato do PRB foi mudando o tom de suas propagandas na medida em que o seu nome se consolidava como a primeira opção dos paulistanos.

Nos programas iniciais, agradeceu o eleitor por colocá-lo na liderança da disputa. Em seguida, adotou a linha de "defesa do consumidor", marca que consolidou ao longo da sua carreira na TV, e passou a ouvir as reclamações de pessoas nas ruas para criticar a atual gestão.

Foi apenas nas últimas semanas que assumiu a postura de vítima do "vale-tudo eleitoral" e aumentou o tom na TV com a justificativa de ter de rebater os ataques que vinha sofrendo de Haddad e Serra. Eles o acusam de não ter um plano de governo.

Já o candidato do PT dedicou quase o mesmo tempo para a apresentação de propostas (29,4%) e críticas (27,9%). Haddad também foi o que mais explorou na TV a imagem de seus padrinhos políticos. Além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afiançou a sua candidatura a prefeito, o petista contou com o apoio da relutante Marta Suplicy e da presidente Dilma Rousseff, que antecipou a sua entrada na campanha para tentar levar o petista ao segundo turno.

O candidato do PSDB, por sua vez, passou mais da metade do tempo relembrando os feitos do passado. A estratégia da equipe tucana é mostrá-lo como um político experiente, que já foi ministro, prefeito e governador, e, por isso, o nome mais preparado para comandar São Paulo.

O candidato também usou o tempo a que tinha direito na televisão para garantir que, se eleito, ficará os quatro anos no governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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