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Políticos tradicionais perdem junto com seus afilhados

09:30 | 08/10/2012
O primeiro turno das eleições para prefeito foi palco de derrota para tradicionais personagens do cenário político, sujeitos ocultos de candidaturas fracassadas. No Rio de Janeiro, a chapa formada pelo candidato Rodrigo Maia (DEM) e Clarissa Garotinho (PR) amargou um terceiro lugar com apenas 2,94% dos votos válidos. Ex-presidente do DEM, Rodrigo é filho do ex-prefeito e ex-deputado federal César Maia, e Clarissa, filha do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR). A disputa foi vencida em primeiro turno pelo peemedebista Eduardo Paes, atual prefeito, que teve 64,6% dos votos válidos. O segundo lugar ficou com Marcelo Freixo (PSOL).

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e a filha e governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), saíram derrotados da disputa em São Luís, e levaram junto o PT. O candidato da família Sarney, o vice-governador Washington Luiz (PT), ficou em quarto lugar na disputa com apenas 11% dos votos válidos. O segundo turno será disputado por dois adversários da oligarquia Sarney, Edvaldo Holanda (PTC), apadrinhado do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), e o prefeito João Castelo (PSDB), candidato à reeleição.

Em Palmas, a derrota foi conjunta. A senadora ruralista Kátia Abreu (PSD-TO) apoiou o candidato do PV, Marcelo Lelis, junto com o PMDB, o DEM, o PSDB, do governador de Tocantins, Siqueira Campos, e mais oito partidos. O candidato dessa vasta aliança obteve 43,24% dos votos válidos. A candidata apoiada pelo PT, Luana Ribeiro (PR), não chegou a 4,83% dos votos válidos. Em Palmas, o vitorioso foi o colombiano naturalizado brasileiro, Carlos Amastha (PP), que não tinha os tradicionais padrinhos políticos. Ele obteve 49,65% dos votos válidos. Como o município tem 150 mil eleitores, não há segundo turno em Palmas. Isso porque não há segundo turno nos municípios com menos de 200 mil eleitores.

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