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Polícia tenta ouvir sobrevivente de execução no MS

09:22 | 08/10/2012
Uma testemunha do assassinato de Luiz Carlos Georges, dono do Jornal da Praça, e de seu motorista, Felipe Veras, é a única pista da Polícia Civil de Ponta Porã (MS) para esclarecer o crime.

Georges havia assumido o jornal em fevereiro, após o assassinato do antigo proprietário. Ele e seu motorista foram executados a tiros de fuzil na tarde da última quinta-feira (4). Um outro ocupante da caminhonete onde estavam as vítimas também foi atingido, mas sobreviveu.

A testemunha, porém, foi retirada do hospital de Ponta Porã por familiares duas horas depois de ser internada e foi levada para o Paraguai, onde permanecia sob cuidados em uma clínica.

O transporte até o interior do país vizinho foi rápido. Bastou apenas atravessar a Avenida Brasil, local do atentado onde as duas vítimas receberam mais de 20 tiros de fuzil. O delegado Clemir Vieira disse que o depoimento só poderá ser tomado com autorização das autoridades paraguaias. "Estou aguardando a colaboração da polícia paraguaia, a quem já mandei ofícios."

Vieira afirmou que sugeriu à polícia paraguaia que faça a tomada do depoimento e remeta o resultado para Ponta Porã. A Polícia Civil continua investigando o caso no lado brasileiro. A suspeita é de que se trate de uma ação de pistoleiros profissionais que agiram sob encomenda.

As vítimas foram surpreendidas por dois homens em uma caminhonete modelo Pajero, de cor cinza. Os autores do crime fugiram em direção ao Paraguai, conforme pessoas que presenciaram o ataque. O sobrevivente é considerado pela polícia a "testemunha chave" do caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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