Offshore ligada a Maluf é multada em R$ 500 mil
Nesta semana, os juízes da corte estão reunidos para deliberar sobre se darão ou não a autorização para que os recursos já bloqueados na ilha sejam transferidos aos cofres públicos em São Paulo. A decisão deve sair até novembro.
O Estado revelou, em agosto, a decisão de Jersey de punir a iniciativa dos advogados de defesa do ex-prefeito de apresentar recursos ou medidas protelatórias. Os juízes entenderam que a ação visava apenas a atrasar o processo.
No total, os advogados das empresas ligadas a Maluf tiveram de depositar 137 mil libras, mais de R$ 450 mil. O valor seria o equivalente ao que os atrasos custaram para a prefeitura e o tempo que os juízes gastaram para escutar os argumentos da defesa de Maluf.
Em julho, a corte concluiu as audiências em torno do caso aberto pela Prefeitura de São Paulo para reaver R$ 22 milhões que Maluf teria desviado das obras da Avenida Águas Espraiadas. Mas, mesmo após terminada a audiência, a defesa do ex-prefeito tentou incluir mais elementos ao processo e assim forçar o adiamento do caso. A corte, porém, não aceitou a manobra.
Segundo o Estado apurou, o juiz que preside a Corte de Jersey, Howard Page, já tomou sua decisão sobre o destino do dinheiro da família Maluf. A definição será mantida em sigilo, porém, enquanto os demais dois membros da corte avaliam o caso, o que está ocorrendo nesta semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo