Na reta final, petista apela a ex-presidente em Salvador
A campanha tem se pautado em dois eixos: nas acusações de um candidato contra o outro e na exibição de apoios na área federal. Pelegrino, que inundou a cidade com fotografias dele com Lula, Dilma e o governador Jaques Wagner (PT), diz ser o deputado federal que mais dinheiro de emendas parlamentares trouxe para a capital baiana e que tem o apoio em Brasília de 332 federais, 50 senadores e 16 ministros. Tudo para dizer que é preciso estar alinhado com o governo federal para governar Salvador.
ACM Neto respondeu imediatamente quando viu os números exibidos por Pelegrino. Recorreu à aliança que fechou com o PMDB, comandado na Bahia pelos irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima: 6 ministros, 79 deputados, 18 senadores e o vice-presidente da República, Michel Temer. Diante disso, assegura ACM Neto, não faltará apoio para correr atrás de verbas federais.
Apesar de liderar pesquisas, ACM Neto perde em apoiadores. Só conseguiu levar para a TV o ex-ministro Geddel Vieira Lima. Já Pelegrino exibe o discurso de Dilma em Salvador, na sexta-feira, com ênfase em provocações ao adversário. Num dado momento, Dilma afirma: "Aqui não pode ter um governinho, não pode ter um governo pequenininho. Aqui temos de ter um grande governo", referindo-se ao fato de ACM Neto ter em torno de 1,65 metro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo