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Marqueteiro afirma que é preciso rebater adversários

09:01 | 01/10/2012
Primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (PRB) vai usar o programa desta segunda-feira na TV para se colocar como vítima de ataques desferidos por seus principais adversários, Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB).

A campanha do candidato do PRB vai insistir na mensagem de que Russomanno não faz ataques, mas que apenas reage a críticas de seus oponentes. De acordo com o marqueteiro Ricardo Bérgamo, não serão feitas investidas contra nenhum candidato específico, mas sim uma defesa da campanha de Russomanno, que tem sido atacada nas últimas semanas principalmente por não apresentar propostas concretas.

A linha deve ser a mesma adotada na propaganda exibida na última sexta-feira (28), quando as críticas de Haddad à proposta de cobrar uma tarifa de ônibus baseada no percurso do passageiro foram rebatidas na TV. A estratégia foi adotada um dia após o Datafolha mostrar que Russomanno havia caído cinco pontos nas pesquisas, ficando com 30%.

Já a campanha do candidato do PT terá um tom mais emocional na despedida da TV. Explorar ainda mais a imagem da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a aposta dos petistas nesta reta final. Os dois participam nesta segunda-feira de um comício em um conjunto habitacional em Guaianazes, na zona leste, ao lado do candidato.

Mesmo em queda nas pesquisas, a campanha de Serra tem mantido a mesma estratégia na telinha: apostar no currículo do tucano para mostrar que ele é uma aposta segura diante de nomes novos como Haddad e Russomanno. Desde o início da propaganda no rádio e na TV, no dia 21 de agosto, a intenção de voto no tucano caiu nove pontos, de 26% para 17%, segundo o Ibope. A linha de que Serra é um político que "tira as coisas do papel" também será mantida nestes dois últimos programas.

Neste domingo (30), Serra gravou imagens na casa da filha, Verônica, que devem ser usadas esta semana para reforçar a ideia de que o candidato quer governar São Paulo, cidade onde está sua família e onde seus netos crescerão. A estratégia passa também por reforçar a mensagem de que Serra não vai deixar o cargo, se for eleito, como fez em 2006 quando deixou a Prefeitura para concorrer ao governo do Estado.

O julgamento do mensalão também deve voltar à TV, pelo menos nas inserções que vão ao ar durante a programação normal das emissoras. O Supremo Tribunal Federal começa a julgar esta semana o petista José Dirceu. A equipe do tucano também não descarta ataques a Russomanno.

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