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Dez capitais podem decidir eleição no 1º turno

09:05 | 01/10/2012
Na reta final da corrida eleitoral, as pesquisas de intenção de voto mostram que a eleição deste ano será bastante disputada. As sondagens mais recentes indicam que em apenas 10 das 26 capitais (Brasília não elege prefeito) a eleição poderá ser definida no primeiro turno. Situação diferente à de 2008, quando 11 tiveram segundo turno. Já em oito capitais os candidatos aparecem em situação de empate técnico.

A disputa em Boa Vista (RR) é uma das mais discrepantes - Teresa Surita (PMDB) tem 54% na intenção de voto, de acordo com o Ibope, enquanto o segundo colocado, Mecias de Jesus (PRB), conta com 19%. Em Manaus (AM), a corrida é a mais disputada. Os dois primeiros colocados - Arthur Virgílio (PSDB) e Vanessa Grazziotin (PC do B) - aparecem numericamente empatados, com 29% das intenções de voto.

Capitais consideradas "chaves" para os grandes partidos, como Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG), também assistem a uma corrida cada vez mais acirrada pelos votos que podem selar o certame.

Na capital gaúcha, a eleição que se pronunciava muito acirrada transformou-se em corrida desenfreada dos adversários para evitar que o prefeito José Fortunati (PDT) conquiste o segundo mandato já no próximo domingo. Fortunati partiu de situação de empate técnico com Manuela D�Ávila (PC do B) no início da campanha para pontuações que lhe autorizam a sonhar com vitória no primeiro turno.

Na mais recente pesquisa, do Ibope, realizada entre os dias 25 e 27, Fortunati, que tinha 38% em 20 de julho, estava com 47%, e liquidaria a eleição por ter 56% dos votos válidos. Ao mesmo tempo, Manuela caía de 30% na largada para 24%.

Minas

Os candidatos que lideram a disputa em Belo Horizonte deram início a uma corrida pelas regionais da capital em busca de objetivos opostos, com várias carreatas e visita na casa dos eleitores indecisos. O ex-ministro Patrus Ananias (PT) - com 32% segundo o último Datafolha - busca tirar votos do prefeito Marcio Lacerda (PSB) - que tem 45% e disputa a reeleição - para tentar forçar um segundo turno, enquanto o chefe do Executivo procura consolidar a liderança apontada nas pesquisas de intenção de votos na esperança de liquidar a fatura já no próximo dia 7. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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