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Começa a 30ª sessão do julgamento do mensalão

14:44 | 01/10/2012

O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu nesta segunda-feira a 30ª sessão do julgamento do mensalão na qual será concluída a análise das acusações contra pessoas ligadas ao PP, PTB, PMDB e PL (atual PR). O ministro Dias Toffoli será o primeiro a votar nesta segunda-feira. Na semana passada, ele deixou o plenário no meio da sessão porque tinha de comparecer a uma reunião do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do qual também faz parte. Além de Toffoli, votam nesta segunda-feira os ministros Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e o presidente da Corte, Carlos Ayres Britto.

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Estão em análise nessa fatia do julgamento a conduta de 13 réus acusados de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Já há maioria de votos para condenar nove réus: o presidente do PTB, Roberto Jefferson, o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), os ex-parlamentares José Borba (ex-PMDB, hoje no PP), Pedro Corrêa (PP-PE), Romeu Queiroz (PTB-MG) e Bispo Rodrigues (PL-RJ), o ex-assessor do PP João Cláudio Genú, o ex-sócio da corretora Bônus Banval Enivaldo Quadrado, e o ex-tesoureiro do PL, Jacinto Lamas. O único com a absolvição garantida é o irmão de Jacinto, Antonio Lamas, que já recebeu seis votos favoráveis para se livrar das imputações de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

A sessão desta tarde deve confirmar a condenação do deputado Pedro Henry (PP-MT), ex-líder do seu partido. Cinco ministros entenderam que ele praticou corrupção passiva e lavagem de dinheiro, faltando apenas um voto para a condenação. Na mesma situação está Emerson Palmieri, ex-assessor do PT. Será definido ainda o futuro de Breno Fischberg, ex-sócio da corretora Bônus Banval. Quatro ministros votaram por sua condenação por lavagem de dinheiro.

Após concluir essa fase, o STF começará a julgar os acusados de comprar votos no Congresso Nacional. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares formam, segundo o Ministério Público, o núcleo político do esquema e serão julgados nesta fase por corrupção ativa. Também será analisada a conduta de Marcos Valério e outros integrantes do chamado núcleo publicitário.

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