PUBLICIDADE
Notícias

Chalita aposta na rejeição de adversários para crescer

15:56 | 06/10/2012
O candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, disse neste sábado, 6, que aposta na rejeição crescente a Celso Russomanno (PRB) e ao tucano José Serra (PSDB) para chegar ao segundo turno. Para Chalita, a eleição será decidida somente neste domingo, 7.

"Tem muita gente que teme o Russomanno no segundo turno. E gente que não quer o PT, mas uma pessoa com 45% de rejeição (Serra) não consegue ganhar no segundo turno. É nesse vácuo que a gente vai crescendo", disse o candidato. "Está nas mãos de Deus e do povo. O povo escolhe no dia."

Apesar do otimismo, a campanha de Chalita reconhece a dificuldade de virar a eleição, porque Russomanno conseguiu captar os votos da terceira via, de quem rejeitava votar no PT ou no PSDB. Chalita negou que já tenha sofrido assédio de outros partidos como o PT, PSDB ou PRB para compor apoio no segundo turno. E não revelou se pode anunciar eventual apoio a um dos líderes da disputa neste domingo, após a apuração dos votos.

Carreata

Chalita participou de uma carreata na manhã deste sábado, na zona Norte de São Paulo. O peemedebista percorreu os bairros da Casa Verde, Limão, Vila Nova Cachoeirinha, Imirim e Santana durante duas horas em cima de um jipe. Ele estava acompanhado pelo ex-vereador e candidato a voltar à Câmara Municipal Rubens Calvo (PMDB) e pelo deputado estadual Jooji Hato (PMDB), que trabalha para eleger o filho, Geroge Hato, ao parlamento paulistano.

Chalita reclamou do cancelamento dos debates da TV Globo e da TV Record, que estavam marcados para a última semana da campanha. O candidato apostava nas discussões na TV como uma maneira de se tornar mais popular e conquistar votos.

"A coisa ruim foi não termos tido os dois debates da última semana. São Paulo perdeu, a democracia perdeu. Isso prejudica um pouco, porque a população não viu o confronto final."

Chalita também culpou o prefeito Gilberto Kassab (PSD) pelo desinteresse da população na campanha eleitoral. "Acho que ela (a campanha) demorou para aquecer pela alta rejeição do prefeito Kassab. Muita gente não queria falar de política achando que todo mundo era igual. Me lembro que nas primeiras carreatas me xingavam, achando que era o Kassab passando."

TAGS