Campanha tucana usa falhas do Enem contra Haddad
Em 2009, primeiro ano em que foi ampliado para funcionar como processo seletivo das universidades federais, o exame vazou, foi cancelado e adiado pelo Ministério da Educação - o caso foi revelado pelo Estado. Em alguns locais, estudantes fizeram manifestações contra a prova.
As imagens devem ser exibidas na propaganda eleitoral de TV. O objetivo é desqualificar a capacidade de gestão de Haddad, apontando erros e metas descumpridas pelo petista no Ministério da Educação.
A equipe de Serra escalou a juventude do PSDB para protagonizar a ofensiva contra o Enem. Eles visitaram universidades públicas e particulares nos últimos dias para recrutar estudantes interessados em fazer críticas públicas ao exame e ao candidato.
Os tucanos pretendem levar às ruas um grupo de 500 militantes e voluntários todos os dias para distribuir panfletos com ataques ao PT e à gestão do governo federal na área da educação. Estão previstas ações em instituições de ensino superior como USP, Mackenzie, PUC, Faap e Fundação Getúlio Vargas.
Além das críticas ao Enem, os jovens dirão que Haddad descumpriu promessas de construção de creches no País. O tema é sensível à chapa de Serra: seu vice, Alexandre Schneider, foi secretário de Educação na gestão de Gilberto Kassab (PSD) na Prefeitura e sofreu cobranças por não solucionar o déficit de vagas de creches no município.
A juventude tucana também vai ecoar o discurso ético contra o PT que foi levantado por Serra durante a campanha. Eles farão blitze nas redes sociais, em faculdades e locais de concentração de jovens no centro expandido para apontar o envolvimento de petistas no mensalão. "Vamos para as ruas para debater valores. Vamos lutar contra a ditadura que o PT quer implantar no Brasil", disse o secretário nacional de juventude do PSDB, Wesley Goggi, engajado na campanha de Serra em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo