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Câmara paulistana troca 40% dos atuais vereadores

10:24 | 08/10/2012
A Câmara Municipal de São Paulo terá, a partir de 1.º de janeiro, 22 novos vereadores em relação aos atuais 55. O índice de renovação é de 40% - na eleição passada, essa taxa foi de 29%.

Embora o tucano José Serra tenha sido o mais votado entre os candidatos a prefeito, foi o PT de Fernando Haddad quem fez a maior bancada, mantendo as atuais 11 cadeiras. O PSDB caiu de 13 na eleição passada para 9. Estreante nas urnas, o PSD, do prefeito Gilberto Kassab, fez a terceira maior bancada, com sete eleitos.

A nova composição da Câmara ainda devolve força ao PMDB, que conseguiu quatro cadeiras, "puxadas" pela votação do candidato a prefeito Gabriel Chalita. O PV, liderado pelo campeão de votos Roberto Tripoli, alcançou o mesmo número de representantes, com um diferencial: dos quatro eleitos, três deixaram o PSDB no ano passado. O PTB também surge com quatro parlamentares. Os demais partidos alcançaram de um a três vereadores.

O cenário atual projeta boas perspectivas ao próximo prefeito, seja Serra ou Haddad. Com as maiores bancadas na Câmara, os dois partidos em tese poderão contar com o apoio do PSD de Kassab. Embora esteja na aliança do tucano, o prefeito se aproximou do PT no nível nacional e não teria problemas em aderir à base do petista - ou pelo menos não fazer oposição radical.

Mas, se o resultado das urnas não coloca em risco o novo governo, a votação surpreende pela quantidade de novatos e pela saída de nomes como o atual decano da Casa, Wadih Mutran (PP). O vereador de 78 anos não conseguiu seu oitavo mandato.

Entre os estreantes, estão dois ex-policiais "linha-dura" da Rota: coronel Telhada (PSDB) e Conte Lopes (PTB). A lista de novatos ainda inclui os tucanos Andrea Matarazzo (PSDB) que, com 117,5 mil votos, é o segundo mais votado, e Mario Covas Neto.

O atual presidente da Câmara, Police Neto (PSD), por pouco não ficou de fora. Com 28 mil votos, entrou na última vaga da coligação encabeçada por PSDB-PSD. Já a bancada evangélica ganhou mais força. Passou de cinco nomes para oito. Entre os novatos, estão representantes das igrejas Universal, Mundial e da Graça de Deus. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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