ACM Neto e Pelegrino 'investem' nas ofensas pessoais
Nas acusações, ficaram expostas décadas de rancor acumulado na disputa entre carlistas e petistas na Bahia. Pelegrino citou constantemente o senador Antônio Carlos Magalhães (que morreu em 2007), antigo cacique nacional do então PFL (atual DEM), e passagens controversas da biografia dele, como as participações nos escândalos da violação do painel do Senado (2001) e dos grampos telefônicos na Bahia (descoberto em 2003). A perseguição aos opositores políticos (dos carlistas) e a truculência na repressão a greves e manifestações sociais também foram lembradas pelo petista.
ACM Neto pediu respeito à memória de ACM, "que não está mais aqui para se defender", recorreu a escândalos mais recentes protagonizados pelo PT, como o mensalão, e lembrou das rumorosas greves da Polícia Militar e dos professores enfrentadas este ano pelo governo baiano, liderado pelo petista Jaques Wagner.
Além disso, acusou o partido adversário de fazer "chantagem eleitoral" ao prometer mais investimentos e benefícios à cidade com a eleição de Pelegrino, a ponto de usar um antigo mote de campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A esperança vai vencer o medo", disse, em seus comentários finais do debate.