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TRE-PR libera imagens de Dilma na campanha de Ducci

18:17 | 25/09/2012
As imagens da presidente Dilma Roussef (PT) que estavam sendo veiculadas na propaganda eleitoral do prefeito de Curitiba (PR), Luciano Ducci (PSB), candidato à reeleição e apoiado pelo PSDB, poderão ser retomadas em seu programa eleitoral. O presidente do Tibunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), desembargador Rogério Kanayama confirmou, no início da noite de segunda -feira (24), em voto de Minerva (4 a 3), a decisão da juíza da 3ªZona Eleitoral de Curitiba, Renata Baganha, que não viu impedimento no uso da imagem da presidente. A tentativa de censura das imagens partiu da coligação que apoia o ex-deputado federal Gustavo Fruet (PDT), que tem o apoio do PT, partido de Dilma Rousseff.

No trecho que Ducci usava na campanha, Dilma Rousseff elogia o projeto do metrô curitibano. O elogio foi feito no final do ano passado, em visita à capital paranaense para o anúncio da liberação de R$ 1 bilhão para as obras. 'Eu queria dar os parabéns a Curitiba pela qualidade do projeto. A ministra Miriam Belchior estava fazendo uma avaliação comigo, dizendo que, dentre os projetos apresentados, o projeto aqui do prefeito era um dos melhores. Não vou dizer que era o melhor, porque senão me pegam depois. Era um dos melhores!', disse na ocasião.

Segundo o desembargador, o tema é difícil, mas os debates políticos devem ser mais liberados. "O Poder Judiciário, embora não seja o caso desta Corte, tem trazido para si muitos detalhes na propaganda eleitoral que podem proporcionar um subjetivismo perigoso e a desestabilização está se intensificando no direito eleitoral", afirmou durante seu voto.

Em nota, a assessoria do candidato afirmou que a mensagem é pública e diz respeito ao projeto do metrô e não ao prefeito.

Na eleição de Curitiba não está prevista visita da presidente à capital. Os candidatos Ratinho Júnior (PSC), além de Ducci (PSB) e Fruet (PDT), integram partidos que compõem a base de apoio no âmbito federal e, segundo a direção do PT em Curitiba, quando houvesse esse tipo de conflito Dilma não entraria no processo.

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