Seis são presos por suspeita de compra de votos em MG
A operação conjunta envolvendo 15 agentes federais e 32 militares foi desencadeada nesta sexta após uma série de denúncias anônimas às duas corporações. Os policiais fizeram buscas em um bar, um lava-jato e em seis residências e apreenderam listas com vários nomes e números de títulos de eleitor. Segundo o delegado Émerson Aquino, chefe da PF em Uberlândia, também no Triângulo Mineiro, os donos dos documentos ainda vão ser chamados para depor. Os três eleitores alvos dos mandados de condução coercitiva foram liberados após serem ouvidos.
As investigações tiveram início há pouco mais de duas semanas e, segundo o delegado, o inquérito deve ser concluído até "no máximo, o meio da semana que vem". A PF não revelou os nomes dos presos nem os candidatos que seriam beneficiados com a compra de votos, mas informou que, caso a ilegalidade seja comprovada, além do crime eleitoral, que prevê até quatro anos de prisão, os suspeitos podem ser processados também por formação de quadrilha na Justiça comum.