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"O IJF 2 é uma proposta da qual não abrimos mão, mesmo sendo polêmica", diz Heitor

Segundo ele, a nova unidade necessitaria de R$ 70 milhões para ser erguida e de R$ 3 milhões por mês para ser mantida

12:50 | 13/09/2012
O candidato a prefeito de Fortaleza Heitor Férrer (PDT), afirmou nesta quinta-feira (13), durante debate na Câmara Municipal, que apesar das críticas não abrirá mão de sua proposta de construir um novo Instituto Dr. José Frota (IJF) na Capital. "O IJF 2 é uma proposta de governo exequível da qual não abrimos mão, mesmo sendo polêmica", ressaltou o pedetista.

Segundo ele, a nova unidade necessitaria de R$ 70 milhões para ser erguida e de R$ 3 milhões por mês para ser mantida. Recursos que, segundo ele, podem ser facilmente obtidos. O hospital teria ainda uma estrutura menor que o atual, com 125 leitos.

"Ninguém questiona, por exemplo, a construção do novo estádio Castelão, que vai custar R$ 1,8 bilhão. Ninguém questiona de onde vêm os recursos da nova Beira-Mar: R$ 230 milhões. Ninguém questiona de veio um dinheiro para um show de uma hora do tenor Plácido Domingo, que custou mais de R$ 3 milhões, para a inauguração de um Centro de Eventos que custou R$ 600 milhões. Aí se questiona de onde eu vou tirar os R$ 70 milhões para a construção do IJF 2. Isso deve ser uma missão facílima para o gestor público, assim como a manutenção", argumentou Heitor.

O pedetista fez também duras críticas ao programa Ronda do Quarteirão. "Foi um remédio caro para uma doença grave (a violência), mas que não está curando. Os índices de violência com o Ronda têm aumentado a cada dia. Não é carro de luxo que dá solução para a violência. O problema da violência será resolvido equilibrando a sociedade", defendeu.

Heitor criticou ainda a prefeita Luizianne Lins (PT) por não ter denunciado judicialmente o ex-prefeito Juraci Magalhães (na época do PMDB) pela dívida de R$ 273 milhões deixada ao fim de seu governo. "Faltou responsabilidade legal de agir contra o gestor anterior pelo débito que ele deixou, sem nenhum dinheiro em caixa para que a prefeitura pudesse cumprir seus compromissos", destacou o parlamentar, que em 2004 integrou a equipe de transição após a vitória de Luizianne, ao lado do ex-presidente do PSB, Sérgio Novais, e do advogado Aroldo Mota.
da Redação do O POVO Online

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