Lewandowski condena ex-assessor do PP por corrupção
Lewandowski disse que Genu foi a pessoa encarregada pelo ex-líder do PP José Janene e ex-presidente do partido Pedro Corrêa para fazer os repasses à legenda. Ao todo, R$ 4,1 milhões foram pagos ao partido, usando, além de saques em espécie, uma corretora, a Bônus Banval, para o envio de recursos. O ministro do STF mencionou o fato de Genu ter participado das reuniões com Marcos Valério para acertar os detalhes para o uso da corretora no esquema.
O revisor, entretanto, livrou o ex-assessor do PP do crime de lavagem de dinheiro, por entender que, no caso, não ficou comprovado que Genu sabia da origem ilícita dos recursos. Essa é uma das condições, ressaltou ele, para caracterizar o crime. Ao final do voto sobre o réu, o ministro disse que deixará para depois para analisar se o ex-funcionário do PP cometeu também o crime de formação de quadrilha.