Condenação de João Paulo é golpe, diz presidente do PT
O lÃder petista relatou sentimentos de angústia e a preocupação no PT na semana passada, quando João Paulo renunciou à candidatura após ser condenado por corrupção passiva, peculato duas vezes e lavagem de dinheiro no Supremo Tribunal Federal (STF). "Um golpe grande, que faz parte de uma ação daqueles que foram derrotados nas urnas três vezes seguidas na Presidência da República, mas insistem em querer nos derrubar e nos destruir", disse o parlamentar.
Falcão também afirmou que os opositores não aceitam as polÃticas dos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff; e que, por isso, "lançam mão de instrumentos de poder que ainda dispõem: a mÃdia conservadora e o judiciário". "Essa elite suja, reacionária não tolera que um operário tenha mudado o PaÃs, que uma mulher dê continuidade a esse projeto, mostrando que o preconceito que atingia as mulheres não sobrevive mais", bradou o dirigente petista.
Além dele, lÃderes do partido como os deputados estaduais Edinho Silva - também presidente do PT paulista - e Ênio Tatto, e o prefeito de Osasco, EmÃdio de Souza (PT), também mencionaram a condenação em discurso. Nenhum citou o nome de João Paulo, que não foi ao ato.
Padrinho polÃtico de Lapas, o prefeito de Osasco, EmÃdio de Souza (PT), anunciou nesta segunda-feira que pedirá o afastamento do cargo até o fim das eleições para se dedicar em tempo integral à campanha de Jorge Lapas (PT). EmÃdio afirmou que enviará nesta terça-feira um comunicado de licenciamento da prefeitura à Câmara Municipal. Ele já vinha participando de atos, inaugurações de comitês e carreatas desde o inÃcio da campanha, em julho. Antes, recebia o então pré-candidato, deputado João Paulo Cunha (PT), em agendas oficiais da prefeitura. Depois de o deputado João Paulo ter sido condenado no julgamento do mensalão e renunciado à disputa, o prefeito se tornou o principal articulador polÃtico do PT. E sustentou que Lapas, seu ex-secretário de Obras e Transportes, e de Governo fosse o substituto, mesmo sem nunca ter disputado uma eleição.