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Ex-deputado João Magno é defendido no STF

Réu é acusado quatro vezes do crime de lavagem de dinheiro por ter usado dois auxiliares para receber R$ 360 mil do publicitário Marcos Valério, também réu no processo

18:12 | 14/08/2012

O nono dia de julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) foi retomado nesta terça, 14, após intervalo de cerca de meia hora, com a defesa do ex-deputado João Magno (PT-MG). Ele é acusado quatro vezes do crime de lavagem de dinheiro por ter usado dois auxiliares para receber R$ 360 mil do publicitário Marcos Valério, também réu no processo.

De acordo com o Ministério Público, o dinheiro foi recebido por um assessor de Magno e pelo tesoureiro da campanha dele para prefeito de Ipatinga, em 2004. A defesa do político admite que Magno negociou as verbas pessoalmente com Marcos Valério, mas acreditava que o dinheiro era lícito e disponibilizado pelo PT para auxiliá-lo.

A defesa descarta, inclusive, a tese do caixa 2, principal argumento de defesa dos políticos que receberam dinheiro de Marcos Valério. Os advogados de João Magno sustentam que o valor só não foi contabilizado na prestação de contas de sua campanha porque os documentos necessários não foram fornecidos pelo PT – o que ocorreu meses depois.

Atualmente, Magno não ocupa cargo político. Ele chegou a ser processado no Congresso Nacional, mas seu mandato foi mantido pela maioria dos colegas. A votação ficou conhecida devido à comemoração de sua colega de legenda, Ângela Guadagnin (PT-SP), que dançou no plenário após saber do resultado.

Agência Brasil

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