Após discussão, presidente encerra sessão da Câmara, sem definição sobre instalação da CPI
Discussão entre o líder da prefeita e o da oposição fez com que o presidente da Câmara Municipal, Acrísio Sena, derrubasse a sessão desta quarta-feira, 29, sem que houvesse definição sobre a instalação ou não da CPI do Bolsa Família.
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O líder da prefeita, vereador Ronivaldo Maia, disse que a comissão seria uma demarcação política e acusou a oposição na Casa de não se interessar pela apuração. “O vereador Plácido, como integrante da CPI da Exploração Sexual, faltou quase todas as reuniões, enquanto eu fui a quase todas”, disse Ronivaldo.
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Plácido reagiu e disse que o que ocorreu foi inverso e cobrou as atas das reuniões. O líder da oposição lembrou que esteve presente a todas as reuniões, ora com a sua presença, ora com a sua assessoria. Plácido disse ainda que cedeu para a CPI da Exploração Sexual seu material de filmagem e sua assessoria de imprensa, o que nunca ocorreu com o líder da prefeita.Os dois vereadores quase se agrediram e a sessão foi encerrada.
Polêmica
Mais cedo, requerimento de Ronivaldo derrubou a instalação imediata da CPI. Segundo o requerimento do líder da prefeita, a Câmara terá que cumprir a ordem cronológica de outros quatro pedidos de CPI.
O vereador Carlos Mesquita (PMDB) afirma que a CPI do Bolsa Família se baseia em indícios, e não em fatos.
A decisão de instalar a CPI foi tomada uma semana após a revelação de que a esposa do vereador Leonelzinho Alencar (PTdoB) recebeu dinheiro do programa social destinado a famílias de baixa renda.
A proposta foi feita pelos vereadores Dr. Ciro (PTC) e por Toinha Rocha (Psol), autora das denúncias e adversária de Leonelzinho na disputa pelos votos no reduto de Messejana. Após denunciar o caso, a autoescola de propriedade da parlamentar foi alvo de atentado a bala, na madrugada do último dia 23.
Redação O POVO Online, com informações do Blog do Eliomar