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"Não fui para Portugal dançar fado nem me divertir", afirma Moroni Torgan

Para o candidato do DEM à Prefeitura de Fortaleza, o povo respeita quando alguém se ausenta em nome de uma missão religiosa

12:31 | 25/07/2012

Em entrevista ao programa Debates do Povo, da Rádio O POVO/CBN, o candidato à Prefeitura de Fortaleza, Moroni Torgan (DEM), disse acreditar que sua ausência por mais de três anos da cidade, por conta de uma missão religiosa em Portugal, não irá prejudicar sua campanha. Segundo ele, a população respeita quando alguém se dedica a assuntos divinos. "Eu não fui lá (em Portugal) para dançar fado nem para me divertir", garantiu.

Ele afirmou que poderia até ter ficado e na cidade e ser eleito para deputado federal, mas preferiu atender ao chamado de sua igreja. "Acima de tudo está o velhinho lá de cima", destacou. E completou: "A recepção que eu estou tendo é uma recepção que deu toda a razão de ter vindo. Até tinha pensado em parar com a carreira política, mas quando eu vi 20% da população pedindo para eu voltar mudei de ideia. Não podia ser covarde e voltar as costas para esse povo".

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Questionado se não estaria em desvantagem em relação aos outros candidatos, que possuem mais vínculos com a cidade, Moroni respondeu que conhece bem Fortaleza e que os mesmos problemas de quatro anos atrás permanecem. "Em um mês, já andei metade da cidade e vou andar ainda mais", garantiu

Ao falar de suas propostas para o Centro da cidade, Moroni destacou que é preciso tornar a área habitável. "O Centro não pode fechar as portas às 8 horas da noite e virar espaço livre para outras coisas", destacou. O democrata apresentou ainda a proposta de abertura de uma via que ligue a região até o mar e construção de estacionamentos subterrâneos e verticais.

Sobre o possível peso do ex-presidente Lula na definição do voto do eleitor - segundo a pesquisa O POVO/Datafolha, 45% dos fortalezenses votariam no candidato que tem apoio o petista - Moroni afirmou que "muitas pessoas boas que viram padrinho de candidaturas erram". Ressaltou ainda que é um candidato independente. "A pessoa coloca quadro figuras atrás como padrinho e depois vai ter que fazer o que o padrinho mandar, vai ter que ficar caladinho", ponderou.

da Redação do O POVO Online

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