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André Ramos elogia shows da Prefeitura, mas critica limitação da política de cultura

12:22 | 31/07/2012

O candidato a prefeito de Fortaleza, André Ramos (PPL), disse que a política municipal de cultura está muito restrita a shows e grandes eventos. Ele classificou as festas, como Réveillon e aniversário de Fortaleza, como extremamente importantes para o turismo e a autoestima da cidade. Mas prometeu dobrar o investimento hoje destinado ao setor. O candidato foi o convidado desta terça-feira, 31, no programa Debates do Povo, na rádio O POVO/CBN.

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André Ramos prometeu ainda aumentar as verbas destinadas à saúde e à educação. Questionado de onde sairiam os recursos para tanta elevação de despesas, ele respondeu que a questão era priorizar essas áreas.

Questionado, então, quais os setores que perderiam verba nessa escala de prioridade, ele explicou que seria necessário analisar as contas. E citou como exemplo o contrato com a Cagece, que não garante cobertura de esgoto para grande parte da população.

Sobre a saúde, o candidato disse que considera que a administração estadual precisa assumir maiores responsabilidades em relação ao Instituto José Frota (IJF). “Vamos atrás de dividir essa conta com o Governo do Estado”. Com isso e o reforço do atendimento nos postos de saúde, Ramos disse considerar desnecessária a construção de um anexo ao IJF, ou de um IJF 2, como propõem, respectivamente, Marcos Cals (PSDB) e Heitor Férrer (PDT).

Problemas nacionais

O candidato do PPL acrescentou que a saúde e da educação não são problemas apenas na capital cearense. Ele destacou que o desafio é nacional. “É problema da escola pública e da saúde pública”. Ele destacou que há necessidade de mais prioridade dos governantes para esses dois setores, com mais recursos e mais dedicação.

Ele afirmou ainda que, além de Elmano de Freitas (PT), é o único dos 10 concorrentes à Prefeitura que nunca disputou nenhuma eleição. Por isso, aliado ao fato de o partido ter sido apenas recentemente criado, André Ramos declarou que já esperava as dificuldades e a falta de estrutura.

No fim do programa, o candidato criticou o Grupo de Comunicação O POVO por ter deixado ele e o candidato Francisco Gonzaga (PSTU) fora do debate realizado no último domingo. A legislação eleitoral garante o direito à participação dos candidatos com representação na Câmara dos Deputados. Ele ponderou que, como o partido não participou da eleição de 2010, pois ainda não estava formalmente criado, não tinha condições de eleger deputados federais. “Achamos que foi um equívoco”, disse Ramos, sobre o fato de ter ficado de fora.

Redação O POVO Online

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