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Serra terá maior tempo de propaganda na TV e no rádio

07:30 | 05/06/2012
Com o leilão das coligações praticamente definido, o tucano José Serra terá o maior tempo de propaganda no rádio e na televisão durante a disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Serra conquistou o apoio do PR e ampliou sua aliança, que já incluía PSDB, DEM, PP, PV e PSD. Com isso, terá 27% do tempo no horário eleitoral e também das inserções de 30 segundos distribuídas ao longo da programação das emissoras.

Já o petista Fernando Haddad ainda negocia uma coligação com o PC do B e o PSB, o que lhe dará, no máximo, cerca de 20% do espaço de propaganda. Ele deve ter direito a 17 inserções por semana, 6 a menos que Serra.

As inserções são vistas pelos marqueteiros políticos como as armas mais poderosas de propaganda, porque chegam de surpresa aos eleitores, misturadas à publicidade comercial e em horários diversos. Mesmo os espectadores desinteressados em política vêem as peças.

No horário político tradicional, a vantagem do tucano sobre o petista será de pouco mais de dois minutos em cada bloco de meia hora, exibido duas vezes por dia, três dias por semana. Serra deve ter 8 minutos e 14 segundos, ante 6 minutos e 3 segundos para Haddad.

O terceiro no ranking da distribuição do tempo é o peemedebista Gabriel Chalita, que terá pouco menos de 16% do total - o equivalente a 13 inserções por semana. Chalita sofreu um pequeno revés recentemente, quando seus quase aliados PHS e PRP migraram para a coligação de Celso Russomanno (PRB).

Os cálculos do Grupo Estado levam em conta o atual cenário, em que 14 partidos manifestam a intenção de lançar candidatos. Cinco dessas legendas (PCO, PSTU, PCB, PPL e PSDC) não elegeram nenhum deputado federal no ano passado. Outros dois nanicos (PSOL e PRTB) têm, somados, cinco representantes na Câmara.

Apesar de politicamente inexpressivos, os sete nanicos podem abocanhar, juntos, 17% do horário eleitoral, parcela maior que a de Chalita.

Apenas dois terços do tempo de TV são divididos com base no número de deputados de cada coligação. O outro terço é repartido igualmente entre todos os candidatos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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