Reforma de comissão da OEA é adiada
De acordo com a Human Rights Watch e a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), as reformas podem diminuir a autonomia e a força da Comissão e da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que tem aberto processos contra os governos do continente por violações de liberdades democráticas, incluindo a de imprensa. As reformas são defendidas por Venezuela, Equador e Bolívia, cujos governos têm sido alvo de processos da Corte.
Elas têm também o apoio do Brasil, que no ano passado convocou de volta seu embaixador na OEA, depois que a Corte pediu a suspensão da construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, enquanto averiguava se ela violava os direitos de populações indígenas. O governo brasileiro afirma que as reformas não enfraquecerão a Comissão, e que apenas estabelecerão critérios de sua atuação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.