Justiça decide que provas contra Cachoeira são legais
Para os dois juízes federais do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que votaram favoravelmente à legalidade das provas na Operação Monte Carlo, as escutas telefônicas não foram o primeiro e o único instrumento usado pela Polícia Federal para investigar os indícios de crime praticados pelos integrantes do grupo que seria liderado por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O relator do habeas corpus, juiz federal Tourinho Neto, havia julgado na semana passada que as provas eram ilegais porque a Polícia Federal teria partido de uma denúncia anônima para iniciar os grampos telefônicos.
O juiz Cândido Ribeiro afirmou que a participação de policiais federais e civis impedia outras diligências capazes de identificar a prática do crime. E o juiz Marcos Augusto Souza considerou que a Polícia Federal fez diligências prévias antes de pedir a interceptação telefônica dos envolvidos A defesa de Cachoeira disse que vai recorrer da decisão.