Ex-chefe de gabinete de Agnelo chora na CPI
Sampaio decidiu não fazer perguntas ao ex-chefe de gabinete e considerou acertada a decisão dele de não falar sobre seu filho João Cláudio Monteiro, de 33 anos. Segundo ele, o filho era dono de uma empresa que tinha veículos para transportar resíduos no DF, um contrato que o governo local mantém com a Delta Construções. A empreiteira é suspeita de envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
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Monteiro disse que seu filho, maior de idade, é quem tem que responder pelos atos dele. O deputado do PSDB disse que o ex-chefe de gabinete estava certo.
Mais cedo, o ex-chefe de gabinete admitiu ter tido três encontros com o araponga Idalberto Mathias, o Dadá. O primeiro foi a participação em uma feijoada durante a campanha de 2010 promovida por Dadá. Os outros dois encontros ocorreram, no ano passado, com o ex-diretor regional da Delta Construções Cláudio Abreu para tratar do contrato de limpeza urbana em Brasília. Dadá acompanhava Abreu.
Questionado se outra pessoa pode ter recebido propina do esquema de Cachoeira, Monteiro disse que não pode negar peremptoriamente. "Não posso afastar essa hipótese. Se isso ocorreu, foi sem meu consentimento, sem a minha aceitação", afirmou.