Deputados depõem sobre ligações com Cachoeira
"Todas as perguntas foram respondidas. Estamos agora na fase final e estamos fazendo o possível para votar até o dia 18 de junho, mas talvez seja necessário mais uma semana", disse Fonte.
Leréia recebeu R$ 100 mil do contraventor, além de ser sócio dele em um terreno. Ele também foi um dos agraciados com um dos telefones Nextel distribuído por Cachoeira a integrantes do esquema. O deputado tucano diz ser amigo pessoal do contraventor e nega qualquer prática ilícita. O relator do seu caso, Jerônimo Goergen (PP-RS), afirma que vai ainda analisar se os indícios de quebra de decoro por Leréia persistem após seu depoimento. "Não faremos nem injustiça, nem omissão".
O deputado Sandes Júnior aparece em gravações pedindo ajuda por algumas vezes a Cachoeira. Ele pediu ao contraventor para bancar uma pesquisa eleitoral, para patrocinar o time de seu filho e equipamentos de rádio. O deputado diz que as perguntas feitas pela comissão de sindicância se resumiram ao que já foi publicado na imprensa e se diz tranquilo em relação ao processo.
O petista Otoni apareceu em um vídeo negociando com Cachoeira uma doação de R$ 100 mil para sua campanha eleitoral. O parlamentar, porém, não teria sido citado no inquérito da Polícia Federal que levou à prisão do contraventor.