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Deputado denuncia que Citéluz fraudou documento para conseguir liminar

Segundo o deputado Fernando Hugo, a suposta fraude enganou o juiz da 7ª Vara da Fazenda Pública, o levando a ordenar a reinclusão da empresa na licitação dos serviços de iluminação pública em Fortaleza

11:00 | 14/06/2012

O deputado Fernando Hugo (PSDB) denunciou nesta quinta-feira (14), durante sessão da Assembleia Legislativa, que a empresa Citéluz fraudou documentação, referente à licitação para a iluminação pública de Fortaleza, para conquistar na Justiça uma liminar que a reintegra no certame municipal. No final de maio, a empresa, juntamente com a Cosampa, foram desclassificadas pela comissão de licitação da Prefeitura.

Segundo o tucano, a Citéluz, que ainda administra o parque de iluminação da cidade, incluiu no processo entregue à 7ª Vara da Fazenda Pública uma folha com a tradução juramentada de documentos estrangeiros que entrem no Brasil para fins de prova perante as autoridades públicas brasileiras. Foi exatamente a falta dessa tradução que desabilitou a Citéluz, classificada por Fernando Hugo como a "Delta da iluminação pública". A Delta é uma construtora que teria envolvimento com atividades relacionadas ao tráfico de influência e à lavagem de dinheiro. Ela é citada na CPMI que investiga supostas ações criminosas do contraventor Carlinhos Cachoeira.

Por isso, o parlamentar cobrou punição à empresa. "Além de agirem de má-fé, agiram usando a ciência do Direito para fazer o juiz Carlos Augusto Gomes Correia a expedir uma liminar desta para uma empresa de solidez bandística. Nem no IPPS os bandidos de lá aceitam eles dentro".

Ele solicitou ainda que a Procuradoria Geral do Município tome providências para excluir a Citéluz do processo licitatório. "Eles cometeram um crime. Não podemos deixar que uma Delta que atua na área da iluminação pública possa bailar, brincando inclusive com o juiz da 7ª Vara", reforçou.

 

Veja nota de resposta da Citéluz enviada ao O POVO Online.

da Redação do O POVO Online

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