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Bate-boca esquenta depoimento de Agnelo na CPI

O deputado Onyx Lorenzoni ficou irritado com o barulho as interrupções provicadas por assessores de Agnelo durante perguntas dos deputados e pediu que eles fossem retirados. Depois foi a vez dos próprios deputados se desentenderem

15:49 | 13/06/2012
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O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), discutiram na tarde desta quarta-feira, 13, no plenário da CPI do Cachoeira, durante o depoimento do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). A confusão começou depois que Onyx questionou o fato de assessores de Agnelo que estavam em pé atrás do governador terem, segundo ele, feito chacota com as perguntas feitas pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP).

Irritado com a intervenção, Onyx pediu ao presidente interino da CPI, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), para retirar os auxiliares do governador do local, argumentando que eles estavam zombando dos parlamentares. Os assessores de Agnelo foram deslocados, por ordem de Teixeira.

Sampaio retomou as perguntas questionando o governador sobre quem o convidou a visitar a Vitapan, a empresa de Carlinhos Cachoeira em que ele esteve por uma vez quando era diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O governador do DF foi lacônico, dizendo que o convite foi da empresa. Mas o tucano insistiu em uma resposta mais completa.

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Diante do barulho na sala da CPI, Lorenzoni interveio mais uma vez, pedindo silêncio no ambiente para Sampaio continuar a fazer suas perguntas. O presidente interino da comissão questionou a nova intervenção do parlamentar do DEM, que o rebateu em pé. "O senhor não vai cassar a minha palavra", afirmou.

Foi aí que o líder do PT na Câmara disse, também em pé, que o deputado do Democratas estava querendo "aparecer". "Se ele quiser aparecer, vai fazer lá na Câmara", protestou Tatto, ainda se referindo ao fato de que a sucessiva manifestação de Lorenzoni na CPI tem por objetivo amenizar o fato de que um ex-senador do partido, Demóstenes Torres (GO), corre o risco de cassação por envolvimento com Cachoeira.

O bate-boca parou depois que o presidente interino da CPI deu um pouco mais de prazo para Sampaio fazer suas intervenções.

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