Aliança com Haddad é uma homenagem a Lula, diz PSB
No evento de amanhã, às 16h, o PSB se reunirá com a cúpula do PT e Haddad, em um hotel da zona sul da capital. Além de Campos, presidente nacional do PSB, participarão da reunião que selará a aliança o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, e dirigentes regionais das duas legendas. Os pessebistas ainda cogitavam ter a presença do governador do Ceará, Cid Gomes, mas segundo sua assessoria de imprensa, ele terá uma inauguração em Fortaleza e não poderá comparecer. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também participaria do evento, mas devido a exames na laringe e um procedimento cirúrgico, terá de poupar a voz e ficará em repouso.
"Estamos fazendo uma homenagem ao ex-presidente Lula. É assim que eu entendo essa aliança", afirmou França, que na semana passada deixou a Secretaria Estadual de Turismo do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), após resistir a uma aliança com o PT na capital paulista. De acordo com ele, passada as negociações com os petistas (que envolveu o apoio do PT ao PSB em cidades estratégicas), o partido seguirá unido. "Decidido, não tem mais o que ser discutido. Decidido é um grupo só", resumiu França.
Com o provável "sim" de Erundina ao convite nesta noite, a deputada deve ser o destaque do anúncio da aliança nesta sexta-feira. Assim como Eduardo Campos, Márcio França também acredita que Erundina aproximará Haddad da periferia, uma vez que o petista contava com o apoio da senadora Marta Suplicy e até agora não pode contar com a força da ex-prefeita entre os mais pobres. "Ela vai suprir essa deficiência na periferia."