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TRF suspende audiência com Carlinhos Cachoeira em Goiás

Também seriam ouvidos pela Justiça Federal de Goiás outros sete membros da organização criminosa comandada por ele e envolvida com esquemas de jogos ilegais

08:41 | 31/05/2012
Liminar do desembargador federal Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, suspendeu as audiências previstas para estas quinta, 31, e sexta-feira, 1º, para o julgamento de Carlos Agusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Também seriam ouvidos pela Justiça Federal de Goiás outros sete membros da organização criminosa comandada por ele e envolvida com esquemas de jogos ilegais.

A decisão foi tomada na noite dessa quinta-feira, 30, após a defesa de Cachoeira entrar com habeas corpus pedindo o adiamento das audiências. Os advogados alegaram cerceamento de defesa e ilegalidade no desmembramento do processo. "Se um dos lados corrompe, o outro é corrompido", diz o pedido em relação aos outros 73 denunciados, em especial aos policias militares.

A defesa também pediu que a conversa com os réus fosse feita em local reservado e sem a participação de agentes de segurança. O juiz da 11ª vara Paulo Agusto Moreira Lima negou na quarta-feira, 29, essa solicitação. O desembargador Tourinho Neto determinou que as audiências ficassem suspensas até que os pedidos fossem atendidos pelo juiz de primeira instância.

O processo contra os réus é resultado da Operação Monte Carlo, na qual 81 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF). Nesta quinta estavam previstos os depoimentos de dez testemunhas de defesa e outras quatro de acusação. Na sexta seria a vez de ouvir os réus. Um deles, Geovani Pereira da Silva, está foragido.

Convocado pela CPI que investiga suas relações com políticos, Cachoeira afirmou que estava disposto a contar o que sabia após o depoimento em juízo.
da agência Estado

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