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PT aposta em renovação para alavancar Haddad em SP

18:57 | 15/05/2012
Renovação é o mote das inserções do PT que serão veiculadas a partir desta terça no rádio e na TV. Produzidas à toque de caixa, as peças são estreladas pelo pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por sua sucessora Dilma Rousseff. "O PT veio para mudar, inovar e renovar o Brasil", afirmam Lula e Haddad numa das inserções.

A ideia de renovação faz parte da estratégia petista para tentar derrotar o pré-candidato tucano José Serra, a quem o ex-presidente Lula já classificou de "político de ontem com ideias de anteontem". "Só se renova quem traz o novo", diz a propaganda.

Numa das inserções, Lula cita o crescimento com distribuição de renda, marca de seus oito anos de mandato. "Fazer o Brasil crescer e distribuir renda, foi uma coisa nova", reforçou Lula. "Lutar para baixar os juros, como Dilma faz agora, foi uma coisa nova", acrescentou Haddad. Os petistas usam ternos no mesmo tom claro e no final se abraçam, numa tentativa clara de aproximar a imagem de Haddad a Lula. "Diminuir impostos, estimular os negócios e inovar na criação de emprego e renda, a partir das cidades, será uma coisa necessária e nova", completa Haddad.

O partido terá 15 minutos de propaganda divididos em inserções de 30 segundos a 1 minuto. As inserções vão ao ar hoje, na próxima quinta-feira (17, no sábado (19) e na próxima terça-feira (22). No entanto, a TV Globo anunciou que não colocará as inserções no ar porque o partido não entregou os documentos referentes à propaganda com 15 dias de antecedência da exibição, como prevê a legislação.

No dia 8, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter um tempo da propaganda partidária na TV e no rádio que o PT já dava como perdido. No entanto, a Justiça Eleitoral entendeu que a então candidata Dilma Rousseff havia feito propaganda eleitoral antecipada e manteve multa à presidente e à sigla, além de cassar os programas em bloco, com duração de 10 minutos, a que o PT teria direito no primeiro semestre deste ano.

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