Gurgel prevaricou, acusa Demóstenes Torres
Para o senador, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, cometeu o crime de prevaricação ao segurar em 2009, investigação que apontava envolvimento entre ele, Demóstenes, e o contraventor Carlinhos Cachoeira
"Ele prevaricou. Praticar ou retardar ato de oficio para satisfazer interesse pessoal", respondeu Demóstenes à pergunta feita pelo senador Fernando Collor (PTB-AL). "A improbidade administrativa é evidente", disse. "Creio que mais dia, menos dia ele vai ter que responder por isso", completou.
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Para Demóstenes, pelo "princípio da obrigatoriedade", o procurador-geral da República não tinha o condão de segurar a investigação de 2009. O parlamentar disse que, se "claramente não havia indícios de crime", Gurgel teria as opções de pedir o arquivamento do caso, oferecer denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF), propor novas diligências ou realizar uma ação controlada da apuração.
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O senador repetiu a tese de que foi investigado ilegalmente por delegados e procuradores de primeira instância. Ele lembrou ainda que as operações Vegas, de 2009, e Monte Carlo, deflagrada em fevereiro passado, não têm ligação entre si.