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Chico Buarque declara apoio ao PSOL

19:05 | 24/05/2012
Eleitor tradicional do PT, o cantor e compositor Chico Buarque declarou, na noite da última terça-feira, apoio à candidatura do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) à Prefeitura do Rio. A confirmação foi feita na casa do artista, no Leblon, Zona Sul da cidade, durante um encontro, organizado pelo também cantor e compositor Caetano Veloso, que já havia aderido à candidatura do PSOL.

O PT não terá candidato próprio nas eleições de outubro. Porém, terá a vaga de vice na chapa do atual prefeito Eduardo Paes (PMDB) à reeleição. O vice de Paes será o vereador Adilson Pires, ex-sindicalista e atual líder do governo na Câmara Municipal.

Segundo Freixo, Chico entrou "de cabeça" na campanha e aparecerá no horário eleitoral na televisão. "É esse tipo de aliança, com pessoas comprometidas com o futuro do Rio e do País, que eu busco. É melhor que fazer alianças espúrias para aumentar meu tempo no horário eleitoral na TV em troca de cargos públicos. Vamos ter pouco tempo de TV, mas temos as redes sociais e, sobretudo, a militância", disse Freixo.

Além de Freixo e Paes, já lançaram suas pré-candidaturas à Prefeitura do Rio a deputada estadual Aspásia Camargo (PV), o deputado federal Otávio Leite (PSDB) e o deputado federal Rodrigo Maia (DEM). A vice de Maia, filho do ex-prefeito César Maia, será a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR), filha dos ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho.

Filho do historiador Sérgio Buarque de Hollanda, um dos membros fundadores do PT em 1980, Chico participou ativamente da primeira campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, em 1989. A primeira doação ao comitê de campanha de Lula naquele ano foi um cheque de Maria Amélia Cesário Alvim, mãe de Chico. O cheque era no valor da pensão que Dona Memélia, como era conhecida, recebia como pensão de Sérgio.

Quando Dona Memélia completou 100 anos, em janeiro de 2010, Lula e a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, compareceram à festa, na cobertura de Chico. Ela viria a falecer em maio daquele ano. Naquele ano, mais uma vez Chico anunciou que votaria no PT.

Após a eleição de Dilma, a cantora Ana de Holanda, irmã de Chico, foi convidada para o Ministério da Cultura. Assim como o irmão, Ana não é filiada ao partido, mas sua nomeação é encarada como sendo da cota do PT.

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