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CGU nega ampliar prazo de defesa para a Construtora Delta

Os relatórios da PF indicam que os diretores da construtora recebiam informações privilegiadas sobre licitações públicas e, em troca, faziam pagamentos a empresas fantasma de Cachoeira

18:01 | 22/05/2012

A Controladoria-Geral da União (CGU) negou nesta terça, 22, pedido da Construtora Delta para aumentar o prazo de defesa no processo que pode impedir a empresa de firmar contratos com o Poder Público. O processo na CGU foi aberto no fim de abril para apurar a prática de irregularidades na execução de contratos com a administração federal.

Segundo apurações da Policia Federal (PF), a Delta integra rede criminosa montada pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Os relatórios da PF indicam que os diretores da construtora recebiam informações privilegiadas sobre licitações públicas e, em troca, faziam pagamentos a empresas fantasma de Cachoeira.

A CGU informou, por meio de nota, que o ministro-chefe Jorge Hage negou o pedido para aumentar o prazo alegando que a solicitação da empreiteira tem "clara intenção protelatória". Segundo a nota, a empresa já havia conseguido dilatar o prazo anteriormente e recebeu cópia integral do processo nos formatos físico e eletrônico.



Agência Brasil

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