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Secretário disse que só irá se pronunciar após reunião com governador

21:19 | 11/04/2012
O secretário estadual do Planejamento e Gestão (Seplag), Eduardo Diogo, declarou, nesta quarta-feira, 11, que já fez "juízo de valor" sobre informações da Associação Brasileira de Cartões (ABC), mas só irá se pronunciar após reunião com o governador Cid Gomes. A empresa mantém contrato com o Estado para operar empréstimos consignados a servidores estaduais.

Eduardo Diogo aguarda a chegada de Cid Gomes para apresentar as informações enviadas pela ABC. De acordo com o secretário, ainda não há data marcada para a reunião. Cid Gomes está em viagem aos Estados Unidos e deve retornar nesta quinta-feira, 12, mas logo depois irá viajar novamente.

O governador deixou o secretário do Planejamento responsável por esclarecer dúvidas sobre as operações. A ABC vem sendo questionada por adotar taxa de juros acima do valor de mercado e por ter contratado para administrar o consignado empresas de Luis Antonio Ribeiro Valadares, genro do chefe da Casa Civil, Arialdo Pinho.

Informações
O secretário recebeu, na terça-feira, 10, as respostas solicitadas, um dia antes, pela Seplag. No ofício, a Secretaria dava 24 horas para receber o detalhamento das operações feitas pela ABC e empresas parceiras. De acordo com Eduardo Diogo, as informações foram enviadas, mas sem nenhuma comprovação. "Buscamos essas informações e estamos com elas, por mais que não tenham documentação em anexo comprovando nada das informações", disse.

"Esse juízo de valor eu já tenho hoje, a minha opinião, a minha interpretação. Mas a minha obrigação, antes de tornar isso público, é levar ao governador do Estado para dar encaminhamento ao assunto. Já analisei de modo detalhado cada uma das informações que eles trouxerem", afirma Eduardo Diogo.

Na última semana, o governador determinou que a Seplag buscasse todas as informações das operações e as divulgasse. Mas, segundo Eduardo Diogo, a divulgação só será feita após a reunião com o governador. "A ABC nos trouxe informações que dizem respeito a relações entre empresas privadas e para nos preservar de qualquer iniciativa judicial mais adiante, eu solicitei e demandei que eles fizessem a divulgação. No meu entender, as informações devem, necessariamente, ser tornadas públicas", afirmou.

Com informações da repórter Lucinthya Gomes

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