Marco Maia nega "blindagem" do governo na CPI
Segundo Maia, a CPI deve apurar as conexões do contraventor com os três Poderes, com a iniciativa privada e também com alguns setores da imprensa. Marco Maia não acredita que as investigações parlamentares, que devem durar pelo menos 180 dias, possam atrapalhar a pauta de votações da Câmara. Ele disse que a votação do Código Florestal está marcada para a próxima terça-feira e descartou a possibilidade de qualquer novo adiamento.
A mesma opinião tem a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para quem o andamento dos trabalhos no Executivo e no Legislativo não sofrerá com a instalação da CPI. "O governo tem orçamento aprovado. As políticas públicas se desenrolarão muito bem. Mas as medidas provisórias têm também um rito predefinido, que exige um ritmo do Congresso. Acredito, e os presidentes das Casas (Senado e Câmara) têm dito, que é possível compatibilizar as duas funções", comentou, durante o lançamento da Iniciativa Global para Transparência Fiscal (GIFT, na sigla em inglês).