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Denunciados mais 13 por esquema na Sanasa Campinas

14:04 | 05/04/2012
O juiz da 3ª Vara Criminal de Campinas, Nelson Bernardes, aceitou nesta quarta-feira, 4, denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo contra outros 13 suspeitos de envolvimento em suposto esquema de corrupção e desvio de dinheiro público na Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa) de Campinas.

Na sexta-feira, 30, Bernardes havia aceitado denúncia contra seis pessoas, entre funcionários do governo do ex-prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) e empresários, que tornaram-se réus por supostos crimes de formação de quadrilha, desvio de recursos públicos e fraude em licitações.

A ex-primeira dama Rosely Nassim dos Santos, o ex-vice-prefeito Demétrio Vilagra (PT), os ex-secretários Carlos Henrique Pinto (Segurança Pública) e Francisco de Lagos (Comunicação), o ex-diretor de Planejamento Ricardo Cândia e Luiz Augusto Castrilon de Aquino, ex-presidente da Sanasa têm até a próxima semana para apresentar defesa.

O ex-diretor da Sanasa Aurélio Cance Júnior, o ex-conselheiro da Sanasa Valdir Carlos Boscato, o promotor de eventos Ivan Goreti, os empresários Alfredo Antunes, Augusto Antunes, Dalton dos Santos Avancini, Gabriel Gutierrez, Gregório Wanderlei Cerveira, João Carlos Gutierrez, João Thomaz Pereira Junior, Pedro Luis Ibraim Hallack e os lobistas Emerson Geraldo de Oliveira e Mauricio de Paulo Manduca irão responder por crimes como corrupção ativa, corrupção passiva, fraudes em licitação ou formação de quatrilha, dependendo do réu. Eles têm até dez dias, a contar desta quarta, para apresentar defesa.

O juiz decidiu desmembrar o processo em duas partes. A decisão dividiu as opiniões dos advogados de defesa - parte considerou uma decisão inteligente e, outra, prejudicial a alguns réus. Os advogados podem questionar o desmembramento. Bernardes ainda vai avaliar se aceita denúncia contra outros três suspeitos. O esquema de corrupção na Sanasa foi deflagrado em operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em maio do ano passado, quando 11 pessoas chegaram a ser presas. A Promotoria denunciou 22 pessoas entre funcionários públicos, empresários e lobistas.

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