Cachoeira ficará preso pelo menos até o dia 8 de maio
Coincidentemente, na mesma data o amigo Demóstenes Torres (sem partido-GO) saberá se o Conselho de Ética vai ou não abrir o processo que pode levar à cassação de seu mandato
A previsão mais otimista para o futuro do contraventor Carlinhos Cachoeira é de que o Superior Tribunal Justiça (STJ) julgue apenas no dia 8 de maio o pedido de liberdade feito por seus advogados. Coincidentemente, na mesma data o amigo Demóstenes Torres (sem partido-GO) saberá se o Conselho de Ética vai ou não abrir o processo que pode levar à cassação de seu mandato.
Os advogados do contraventor já descartaram a possibilidade de entrar com novo habeas corpus antes do julgamento do mérito pelo STJ. "Não vamos fazer isso. Vamos esperar o julgamento do STJ", adiantou-se a advogada Dora Cavalcanti, uma das defensoras de Cachoeira.
Cachoeira está preso desde o dia 29 de fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Nem mesmo o fato de ter contratado uma das bancas de advocacia mais caras do País, a do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, livrou-o até agora da cadeia. No máximo, conseguiu no dia 16 de abril trocar o rigoroso regime disciplinar da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) pelo Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, mais próximo da família, que fica em Goiás.
Agência Estado