Haddad diz que crise no Congresso não afeta campanha
Haddad disse que não está preocupado com o andamento das negociações com os partidos aliados para o fechamento de alianças na Capital, reiterando que "ainda tem muito tempo para cuidar disso". O petista também rechaçou que o conflito entre PT e PMDB em Brasília possa prejudicar a sua campanha. "Às vezes falam: O PT e PMDB se estranharam em Brasília. Isso repercutiu na campanha do Eduardo Paes (atual prefeito do Rio de Janeiro) para a reeleição com o apoio do PT?", indagou, complementando: "Absolutamente (não)." Segundo o ex-ministro da Educação, os problemas do governo federal e os conflitos com a sua base estão fora do cotidiano dos pré-candidatos. "Esse tipo de procedimento está mais na cabeça das pessoas do que no cotidiano dos pré-candidatos. Não existe essa interferência", reafirmou.
Fim da taxa
Haddad prometeu que, se eleito, pretende acabar com a taxa de inspeção veicular, adotada na gestão do atual prefeito da Capital, Gilberto Kassab (PSD). "Ela acaba em 2013", garantiu o pré-candidato. De acordo com ele, o que a Prefeitura recebe hoje do governo do Estado, com a cobrança do IPVA, é suficiente para fazer a inspeção e a fiscalização dos carros na cidade. "Com o orçamento atual da Prefeitura, penso que essa taxa é dispensável.O que devemos fazer é inspeção e, sobretudo, a fiscalização para atingir as metas de redução."
O pré-candidato afirmou que, no passado, a arrecadação com o IPVA girava em torno de R$ 800 milhões/ano e que atualmente chega a R$ 1,8 bilhão. "O IPVA de São Paulo é um dos mais caros do Brasil e tendo uma arrecadação que beira os R$ 2 bilhões, não precisaria (cobrar pela inspeção), ainda mais pagando um serviço caro", afirmou. Ele considera o valor cobrado desproporcional ao serviço prestado. Caso a justiça autorize a Prefeitura a refazer a licitação para a inspeção veicular, Haddad disse que não pretende mais contar com esse serviço da Controlar.