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Antonio Carlos descarta existência de indústria da multa em Fortaleza

Segundo o líder do PT, a denúncia não tem o menor fundamento. O deputado afirmou ainda ter sido procurado pelo presidente da AMC para esclarecer o assunto

13:59 | 08/02/2012

O deputado Antonio Carlos (PT) chamou de infundada a denúncia feita por Fernando Hugo (PSDB), no início dos trabalhos desta quarta-feira, 8, na Assembleia Legislativa, sobre a existência de uma “indústria da multa” em Fortaleza.

“Não há, nem nunca houve, vínculo de hora extra com a quantidade de multas da AMC”, disse o petista. O deputado falou ainda que o salário inicial dos agentes da AMC (de R$ 2,4 mil, segundo a Prefeitura), é o melhor do País e que, foram alguns segmentos dos agentes de trânsito que apresentaram à administração municipal a proposta de vincular o salário à quantidade de multas aplicadas – uma espécie de gratificação por produtividade.

Em sua fala, baseado em declarações de sindicalistas veiculadas no O POVO, Hugo havia afirmado que os agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) são pressionados a aplicarem multas pela Prefeitura de Fortaleza e pediu esclarecimentos formais ao Executivo Municipal. Em matéria veiculada ontem em O POVO, o agente de trânsito e vice-presidente do Sindfort, Eriston Ferreira, havia dito que “o agente que não faz multa não consegue entrar na escala de hora extra”.

Redação O POVO Online, com informações da Assembleia Legislativa

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