MST Independente estreia com três ocupações
Três fazendas na região do Pontal do Paranapanema foram alvo da ação do movimento
Um novo grupo de luta pela terra estreou no Estado de São Paulo com a ocupação de três fazendas na região do Pontal do Paranapanema, extremo oeste do Estado, no final de semana. O MST Independente, mais uma dissidência do Movimento dos Sem-Terra (MST), mobilizou cerca de 300 militantes para invadir as fazendas São Pedro e Almeida Prado, no município de Santo Antonio de Aracanguá, no sábado, e Nossa Senhora de Lurdes, em Junqueirópolis, no domingo. "São nossas primeiras ocupações depois que nos desligamos do grupo do José Rainha", disse o líder Wesley Mauch, que já foi um dos seguidores do ex-líder do MST. Rainha está preso desde junho do ano passado, acusado de desviar verbas da reforma agrária.
De acordo com Mauch, o novo grupo pretende tomar pelo menos mais duas fazendas esta semana para cobrar a retomada dos assentamentos na região. Uma das áreas invadidas, segundo ele, a fazenda São Pedro, foi desapropriada em 2002, ainda na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas não se tornou assentamento. "A fazenda mudou de nome e continua sob a posse do fazendeiro." O foco inicial do grupo será a ocupação de fazendas já declaradas improdutivas ou devolutas e que, por morosidade do governo ou da justiça, não foram destinadas à reforma agrária, segundo Mauch. "Nosso grupo tem seis acampamentos na região e as famílias estão em beira de estrada ou em terras cedidas, enfrentando a perseguição dos latifundiários. A luta é para que a lei seja cumprida", disse.
No domingo, em sequência ao chamado 'janeiro quente', o MST da Base invadiu a fazenda Timboré, em Euclides da Cunha Paulista, no Pontal do Paranapanema. Foi a quinta área invadida este mês pelo grupo dissidente do MST - duas propriedades já foram desocupadas por determinação da justiça. Os sem-terra cobram novos assentamentos na região.
De acordo com Mauch, o novo grupo pretende tomar pelo menos mais duas fazendas esta semana para cobrar a retomada dos assentamentos na região. Uma das áreas invadidas, segundo ele, a fazenda São Pedro, foi desapropriada em 2002, ainda na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas não se tornou assentamento. "A fazenda mudou de nome e continua sob a posse do fazendeiro." O foco inicial do grupo será a ocupação de fazendas já declaradas improdutivas ou devolutas e que, por morosidade do governo ou da justiça, não foram destinadas à reforma agrária, segundo Mauch. "Nosso grupo tem seis acampamentos na região e as famílias estão em beira de estrada ou em terras cedidas, enfrentando a perseguição dos latifundiários. A luta é para que a lei seja cumprida", disse.
No domingo, em sequência ao chamado 'janeiro quente', o MST da Base invadiu a fazenda Timboré, em Euclides da Cunha Paulista, no Pontal do Paranapanema. Foi a quinta área invadida este mês pelo grupo dissidente do MST - duas propriedades já foram desocupadas por determinação da justiça. Os sem-terra cobram novos assentamentos na região.
Da agência Estado