PUBLICIDADE
Notícias

Eliana Calmon diz que corregedorias atuam como "ilhas isoladas"

Segundo ela, há uma falta de relacionamento "mais amiúde" entre os órgãos, além da distância geográfica entre os tribunais

12:50 | 31/01/2012

Após se envolver numa crise por causa de investigações abertas no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra juízes, a corregedora, Eliana Calmon, afirmou ontem que os órgãos encarregados nos tribunais de apurar as suspeitas "atuam como ilhas isoladas". Dois dias antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir quem pode começar investigações contra magistrados (a corregedoria nacional ou as corregedorias locais), Eliana pregou a união entre os órgãos para evitar o desperdício de forças.

A corregedora não quis falar especificamente sobre o julgamento, que está marcado para ocorrer amanhã no plenário do STF e que poderá limitar os poderes de investigação do CNJ. "Eu digo que aguardo silenciosamente e serenamente a decisão do Supremo Tribunal Federal", afirmou. Mas, durante discurso que fez na cerimônia de lançamento de um sistema de pagamento de dívidas trabalhistas por meio de cartões de crédito e débito, ela comentou que há uma falta de sintonia das corregedorias.

Depois da solenidade, Eliana explicou a declaração de que as corregedorias atuam como "ilhas isoladas". Segundo ela, há uma falta de relacionamento "mais amiúde" entre os órgãos, além da distância geográfica entre os tribunais. "Como estamos em situação geográfica bastante distante, nós temos sempre e sempre de estar lembrando que somos únicos e que estamos unidos sim", afirmou. "Então essas corregedorias muitas vezes trabalham e não têm essa sintonia com a corregedoria nacional", disse.

 

Da agência Estado

TAGS