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China inicia sua missão espacial mais extensa

07:20 | 17/10/2016
Os astronautas Jing Haipeng (dir.), que irá completar 50 anos no espaço, e o estreante Chen Dong, de 37 anos.Dois astronautas deverão permanecer 33 dias em órbita, iniciando os preparativos para uma futura estação espacial chinesa. País tenta se estabelecer como potência no espaço.A China lançou nesta segunda-feira (17/10) a missão espacial tripulada Shenzhou 11, com dois astronautas que deverão passar mais de um mês em órbita no laboratório Tiangong 2. O foguete "Longa Marcha" partiu sem problemas da base de lançamento de Jiuquan, no deserto de Gobi, e em dois dias, deverá se acoplar ao laboratório espacial, lançado ao espaço no mês passado. A sexta missão espacial tripulada da China deverá ser a mais longa, com duração de 33 dias. O astronauta Jing Haipeng, que vai completar 50 anos durante a missão, realiza sua terceira viagem espacial, acompanhado do estreante Chen Dong, de 37 anos. A Shenzhou 11 tem como objetivo verificar o funcionamento dos sistemas do laboratório chinês e iniciar os preparativos para uma futura estação espacial, que Pequim espera colocar em funcionamento até 2022. Haipeng e Dong também realizarão experiências científicas propostas por estudantes do ensino secundário de Hong Kong, além de projetos em colaboração com instituições acadêmicas em áreas como medicina, física espacial ou botânica. Para os chineses, o programa espacial é um símbolo de sua emergência como potência mundial e espacial. O país anunciou em abril que planeja para em torno de 2020 o envio de uma nave espacial para a órbita de Marte, que deverá pousar no Planeta Vermelho e lançar uma sonda para realizar explorações na superfície. Com essas iniciativas, Pequim tenta alcançar os avanços da pesquisa espacial dos Estados Unidos e da Europa. Apesar das desconfianças quanto aos verdadeiros propósitos do programa espacial chinês, o país insiste que a iniciativa tem apenas fins pacíficos. RC/rtr/lusa
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